NOVA FANFIC
Em Chicago uma grande
empresa é comandada por dois bons amigos visivelmente bem sucedidos. Seus nomes
são: Thomas Fletcher e James McGuiness. Uma amizade de longas datas lheus
trouxe bons frutos, desde ótimos negócios à diversões dentro e fora do trabalho.
Na mesma cidade, na mesma
empresa e, nas mesas em frente as salas desses homens, há duas secretárias.
Seus nomes: Holly Marshall e Cherry Mills. Definitivamente a vida de Tom e Jay
não seria nada sem elas. Não apenas no sentido de relação chefe e empregada,
mas também pelo lado amoroso.
Thomas é invejado pelo
seu casamento com a Giovanna Falcone, filha de um dos melhores advogados da
região. O relacionamento, extremamente firme, é o exemplo no século atual de
que o amor não tem limites!
Mesmo?
Holly Marshall,
secretária de Tom, diz o contrário...
James McGuiness, o mais
desejado chefe de todo o prédio! Muito conhecido pela sua capacidade de sair
com mais de três garotas em um dia... Odeia repetir quem deita em sua cama.
Bem, até Cherry chegar...
Nos negócios tudo não se
passa de conversa e atos, dinheiro sobre a mesa e contratos bem sucedidos.
No sexo tudo não se passa
de tentação e prazer, traição sobre a mesa e... Escandalos que devem acontecer,
de um maneira ou de outra, a qualquer momento.
Like a Boss.
Bia Ramos
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PARTE I
Os pulsos
passearam suavemente um sobre o outro, ativando o cheiro agradável e amadeirado
de perfume masculino. A gravata foi finalizada com perfeição e o paletó preto
saiu da cama, vestindo um corpo alto, de poucos músculos, mas bastante porte.
Os botões foram atacados aos poucos, com delicadeza.
No espelho
estava o reflexo da segurança, porém na mente a dúvida predominava.
“Hoje será a
última vez que vou vê-la”.
O homem repetia
para si. Sua garganta estava seca e seu coração acelerado apenas em lembrar
daquelas... Curvas.
“Simplesmente
mando-a embora e termino com isso.”
Prosseguiu o seu
monólogo interior, ignorando os passos que vinham logo atrás.
“Jay não vai
concordar com isso, mas... Dane-se ou meu casamento vai para o espaço.”
- Tom?
“...Será que
devo despedir sua amiga também? Não, não... O McGuiness me mata. Será apenas
ela e pronto. Já é o suficiente...”
- Tom? Tom!
A voz feminina
finalmente gritou perto demais. O homem tentou não demonstrar o susto, mas
todos os pensamentos sumiram por um ralo, como um balde de água fria.
Voltou a terra?
- Desculpe.
Estava pensando em algumas coisas da empresa. – ele sorriu sem jeito para a
esposa.
- Ai, nem mesmo
é oito horas e já está perdendo tempo com trabalho? – Giovanna colocou os
braços sobre os ombros altos do rapaz, dando um leve selinho.
- Problemas,
problemas... – Tom sorriu, acolhendo sua cintura – Bem, não posso me atrasar...
– então deu um último beijo rápido antes de soltá-la e pegar a pasta de couro
preto – Preciso encontrar o Jay no café.
- Como sempre. –
Gio deu de ombros, mordendo o lábio inferior e se encostando no portal do
closet – Até mais tarde.
- Até. – Tom
beijou sua testa e saiu do quarto.
Desceu a escada
com pressa, pegando as chaves no balcão da cozinha. Na garagem abriu a porta
automática, destravou o carro, sentou-se.
Seu pé ficou um
longo tempo sobre a embreagem, sem a menor intenção de sair dali. Tom sentia
suas mãos suarem sobre o volante e seus olhos estavam arregalados, encarando o
retrovisor interno.
- É o último
dia. – disse em voz alta e aquilo parecia mentiroso demais – Você vai conseguir
e ela estará trabalhando em outro lugar logo, logo, mas não em frente a sua
sala... Você consegue Mr. Fletcher.
Com as últimas
palavras, Tom sorriu, pôs o cinto e ligou o som. Deixou tocar Last Chance, do
Maroon 5, em uma rádio qualquer.
Tudo sairia
perfeitameto, como havia planejado.
Será?
. . .
- Mas... Que merda. – Holly irritou-se ao ver que
havia rasgado a meia- calça preta. A segunda, em menos de 10 minutos.
Jogando os cabelos para trás, a jovem levantou-se do
banquinho da penteadeira e buscou mais uma meia dentro da gaveta.
- Se você
rasgar, me jogo pela janela. – ela disse revoltosamente para a vestimenta.
A trilha sonora
para a bela cena era uma música qualquer que tocava na rádio. Algo como...
November Rain do Guns N’ Roses.
- Agora sim... -
a jovem sorriu vitoriosa, com as duas pernas cobertas.
Logo vestiu uma
saia social preto e branca, guardando a blusa vermelha (de botões) por dentro,
estando quase pronta.
Novamente voltou
a penteadeira, retirando os brincos prateados e colocando em seu lugar os
dourados da Channel.
I’m sure that he could
give you everything…
- Você? – Holly
olhou o aparelho de som ligado – Last Chance? – ergueu uma sobrancelha – É o
destino ou o que?
A garota tentou
não rir daquilo, simplesmente retocando o batom nude sobre os lábios rosados.
Mas a letra a
chamava, querendo ou não:
- Mr.
Fletcher... Eu poderia cantar isso para você.
Disse por fim,
antes de desligar o aparelho e pegar sua bolsa.
N/A: a roupa seria essa http://sphotos-g.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/63989_371738702939982_202627033_n.jpg
- Preciso
encontrar Cher, antes que me atrase. – e assim fechou a porta do quarto.
. . .
O sol teimava em ultrapassar os panos grossos da cortina.
Por que tinha que morar na merda da cobertura?
O homem não aguentou mais o calor, mesmo estando
despido sobre a cama nada vazia. Ele passou a mão no rosto, encarando o teto e
lembrando-se da noite passada.
Mais uma em que acabou satisfeito.
O despertador repentinamente gritou alto, tocando
alguma música irritante do Backstreet Boys.
Ele odiava a música, odiava a banda... E esse era
justamente o motivo por ser o som do seu despertador: obrigava-o a sair da cama
apenas para não ouvir aquele barulho irritante.
Alguém se movimentou ao seu lado, enquanto
desgostosamente apertava o botão da merda do relógio.
A garota parecia zonza e o seu cabelo cobria toda a
face.
- Bom dia... – Jay sussurrou, tentando ser simpático.
- Péssimo dia. – ela resmungou, deitando sua cabeça
sobre o peito despido do homem.
McGuiness sorriu.
Sim... Era um péssimo dia para se acordar.
- Não podemos dormir mais alguns míseros minutos? – a
garota perguntou, achando confortável demais o corpo alheio.
- Eu sim... Você não. – o homem a afastou educadamente
de si, fazendo-a virar para o outro lado e agarrar o travesseiro.
- Odeio o fato de você ser meu chefe. – a menina
resmungou, sentando-se na cama e jogando a boxer preta para o homem que logo a
vestiu, rindo – E tira essa merda de sorriso da cara.
- Vamos lá, senhorita Mills... – Jay foi até a cama,
ajoelhando-se e puxando as pernas da secretária, encaixando-a em seu corpo –
Sei que você adora ter um caso comigo...
Os dois se entreolharam, como em uma briga.
Sim, ela adorava, mas precisava assumir?
- Você é tão... – Cherry passou os dedos no rosto do
rapaz, em um carinho irônico – Iludido, senhor McGuiness.
A garota sorriu do rosto frustrado do rapaz, mas foi
pega de surpresa ao sentir alguns beijos no pescoço.
- Vamos nos atrasar! – ela fingia afastá-lo, embora
sorrisse com a tentativa do amante em fazê-la se entregar.
E ele estava quase conseguindo...
- A vantagem de ser o chefe... – McGuiness puxou o lábio inferior da morena
– É que posso escolher a hora que minha funcionária chega.
- Então... – Cherry baixou de leve a boxer do outro –
Onde paramos?
. . .
Tom encarava o iPad, concentrado, observando as
notícias econômicas no jornal online.
- Senhor, gostaria de fazer o pedido? – uma garota
loira, de cabelos presos, perguntou com um sorriso atraente.
- Não, não. Estou esperando alguém. – Tom não deu
atenção para o quão bonita era a jovem, voltando ao iPad, enquanto ela ia
embora.
Rapidamente olhou o relógio do aparelho.
- Está atrasado meia hora, seu merda. – resmungou
sozinho.
- E aí, sócio!
O loiro recebeu um tapa no ombro, sendo pego
desprevenido.
- Saudades pontualidade, cara. – Tom alfinetou, vendo
Jay desabotoar o paletó e sentar-se na cadeira.
- Seja menos dramático, tinha algo para fazer. – o
moreno ergueu uma mão, chamando a mesma atendente de minutos atrás.
- Algo tipo...? – o amigo encarou-o com curiosidade.
Jay ergueu uma sobrancelha em sua direção – Ah, certo... Cherry.
- Bom garoto. – McGuiness sorriu falsamente, antes de
reparar nos peitos da atendente loira – Veja-nos dois cafés, traga o açúcar
para colocarmos, as vezes vocês deixam doce demais... Café forte, por favor.
Pão branquinho, não gosto de torrões, da última vez quase tive um câncer
pensando que comia carvão... E aqueles bolinhos brancos, aqueles que derretem
na boca...
- Sequilhos? – a garota deixou a caderneta de lado,
encarando o cliente.
- Isso., acho, tanto faz. – Jay encostou-se mais
confortavelmente na cadeira – Quer pedir algo? Chá, bolo, torrada, suco...
- Não, não. Isso está legal. – Tom pouco deu atenção,
guardando seu iPad e preparando-se para a conversa.
- É apenas isso, querida. – Jay sorriu e observou a
bunda da loira enquanto ela ia rebolando até o balcão – Ah... Antes que me esqueça
– ele levantou o dedo, retirando um pequeno livro do bolso do paletó – Isso
aqui é um manual de como esconder que a sua mulher é corna e...
- Cala a boca, seu merda. – Tom resmungou em sussurros
baixos, enquanto o amigo gargalhava, jogando o livro no loiro – Você quer me
foder?
- Desculpa, prefiro morenas... – McGuiness enxugou
algumas lágrimas que saíam dos olhos – Qual é, cara. Deixe de ser tão
paranóico.
- Não sou paranóico. – Tom arrumou-se na cadeira,
folgando um pouco a gravata – Mas tomei uma decisão hoje...
- Hum... Qual? – Jay fingiu interesse.
- Não posso correr mais riscos. Eu... Eu vou
demiti-la.
Rapidamente os olhos azuis e desinteressados do
McGuiness foram levados até o rosto inseguro do amigo:
- Mas que merda, Tom!
- Eu não posso mais com isso, ok? Eu amo a Gio e não
quero foder tudo por causa... Por causa de uma secretária!
- Uma secretária que você está bem a fim, só para
deixar claro! – o moreno parecia revoltado diante da decisão do amigo.
- Eu não estou a fim dela, são apenas... Negócios.
- Negócios? – o homem gargalhou divertidamente – Um
negócio que você adora comer, só para lembrá-lo.
- McGuiness!
- Fletcher!
Silêncio.
Os dois se encararam demoradamente, um mais revoltado
que o outro.
Tom precisava de apoio.
E Jay precisava ser menos filho da puta.
- Certo... – o moreno suspirou – Vamos analisar isso
direito, sem piadas.
- Obrigado! – Tom agradeceu com certo alívio.
- Você é casado, gosta da sua esposa...
- Amo.
- Seja menos hipócrita. Se você amasse não trairia,
não teria segunda opção. – Jay o corrigiu com firmeza enquanto Tom revirava os
olhos – É injusto demitir a Holly simplesmente porque não consegue segurar o
próprio pinto.
- Ela me provoca!
- E você cai na dela!
- Olha só quem está falando... O cara que corre atrás
da primeira gostosa que aparece na frente!
- Pois é, caro Fletcher, mas sinto dizer que: sou
solteiro.
- Já ouviu falar em Cherry?
- Nosso relacionamento é aberto... Sem exigências.
- Vocês estão nessa há três meses! Uma hora ela vai se
cansar de ser segunda opção. Isso se você não cansar antes... – Tom riu
ironicamente.
Jay adorava ser livre.
- Impossível. – o moreno pareceu desconcertado, porém
não ia desistir – E não fuja do assunto. O fodido da história é você.
- Convença-me a não demiti-la. – Tom debruçou-se sobre
a mesa, encarando o colega – Convença-me que não devo afastar Holly da minha
vida.
- Dois motivos... – Jay imitou a posição do outro –
Empresa e casamento.
- Como?
- Já percebeu que se demiti-la sem justa causa vai
trazer um grande problema para a empresa? E, acredito eu, não precisamos disso.
– Jay voltou a se encostar na cadeira – E... Tirando o fato de você come-la,
claro, - o rapaz deu uma risadinha divertida – Em que a Holly atrapalha sua
vida? Embora transar não seja realmente algo que atrapalhe... Enfim! Ela é uma
boa funcionária, não é? Por que a demitiria?
- Sim, ela é uma funcionária exemplar. A melhor, para
ser sincero. – Tom cruzou os braços, pensativo – Talvez não arranje outra com
suas qualidades.
- Qualidades? – Jay ergueu uma sobrancelha, quase
gargalhando.
- Sem piadas, McGuiness.
A atendente voltou com o seu carrinho repleto de
pedidos feito pelo cliente.
Logo a mesa ficou cheia e os rapazes se serviram.
- E o casamento? – Tom levou um sequilho até a boca,
sentindo-o derreter aos poucos – O que queria dizer com isso?
- Faz apenas dois anos que você e a Gio estão casados
e entraram numa rotina realmente idiota. – Jay mordeu um grande pedaço de pão –
De repente chega uma secretária gostosa e sua vida muda. Fala sério, se a Holly
for embora seu casamento vai à merda.
- Claro que não!
- Claro que sim! Você anda transando mais com a Gio,
não anda?
- Ando...
- Viu? Isso não vai acontecer se você demitir a Holly.
– Jay encarou o rosto pensativo do amigo – Agora me diz... – então sorriu
espertamente – Você pede para a Giovanna te chamar de Mr. Fletcher?
- McGuiness!
- Sério... Você pede? Ah, Mr. Fletcher, isso, oh, sim
Mr. Fletcher, vai, vai vai!
- Seu merda! – Tom bateu na mesa, reparando que
algumas pessoas olhavam para eles.
- Como você é preocupado, Fletcher... – Jay gargalhou
– Agora coma que estamos atrasados.
- Culpa sua.
- Com toda certeza.
McGuiness não estava nem um pouco arrependido do
atraso.
Já o Fletcher não achava uma boa ideia manter Holly
por perto.
. . .
O elevador deu seu som e várias pessoas saíram,
impedindo que a moça pudesse se livrar daquele aperto.
Ela olhou irritada para os mal-educados que passaram
em sua frente e contou até 10 para não mandá-los visitar o orifício negro.
Péssimo humor matutino, péssimo.
Finalmente pôs seu pé de salto vermelho para o lado de
fora e caminhou apressadamente pelo andar ainda vazio.
Entrou na copa e deu de cara com a amiga, sentada à
mesa, tomando um café, enquanto lia o jornal:
- Quem é vivo sempre aparece. – disse Holly, sorrindo
da pressa da amiga.
- Sem piadas, estou o capeta. – a jovem encheu uma
caneca de café quente e forte.
- TPM?
- Talvez.
- Se aquieta um pouco. Nem o McGuiness nem o Fletcher
chegaram. – Holly ficou de pé e colocou o que havia usado no lava-louças –
Estão atrasados, mas logo chegam.
- Sei disso... – a outra deu de ombros – Mas estou cheia
de trabalho para fazer e preciso correr. Só porque transo com o chefe não quer
dizer que tenho que viver na gandaia.
- Continue a falar assim... – Holly sorriu – E as
paredes escutam o que você diz.
- Nem brinca!
- Não estou brincando. – a outra morena mandou um
beijo no ar – Vou para minha mesa.
Saindo da copa, percebeu alguns funcionários chegando,
indo para seus lugares.
Andando por toda aquela extensão de mesas, telefones e
computadores, finalmente Holly chegou a sala de visitas, como era chamada, onde
trabalhava, em frente ao escritório do Senhor Fletcher.
Preguiçosamente sentou-se na cadeira confortável e, no
computador, abriu a agenda do patrão. Do lado de fora via a movimentação das
pessoas, graças as paredes de vidro, porém não ouvia nada.
Distraidamente leu em voz alta:
- Reunião as 9h, telefonemas as 11h, papéis as 11:30h,
12h almoço, horário livre até 13:30h... Hum... Talvez quando levar os papéis dê
tempo e podemos transar até a hora do almoço... Ou depois. É, parece
interessante e...
- Bom dia, senhorita Marshall.
A jovem não se assustou, simplesmente ergueu seus
olhos castanhos até o rosto do chefe:
- Bom dia... – ela sorriu sensualmente – Mr. Fletcher.
Tom mexeu na gravata desconfortavelmente, apenas
prendendo seus olhos, sem querer, nos três primeiros botões abertos da blusa
vermelha da secretária.
Ela disse Mr. Fletcher?
Ótimo! Já estava excitado logo cedo.
- Bem... – ele suspirou, buscando um pouco de ar e
tentando não se embriagar com o perfume doce da garota – Preciso conversar com
você.
- Claro. –
Holly confirmou com a cabeça, fazendo um rosto inocente – Pode me adiantar o
assunto.
- Acho... Acho melhor não. – Tom ainda estava em
dúvida se realmente deveria colocá-la para fora – Logo conversaremos. – então
começou a andar, indo em direção a sala.
- Tudo bem. – Holly girou em sua cadeira, deixando
suas pernas na saia social a mostra – Bom trabalho, Mr. Fletcher.
Tom a encarou por uma última vez, antes de entrar na
sala desajeitadamente.
A secretária deu um sorriso divertido, voltando a
encarar o computador.
- Com certeza antes do almoço. – concluiu, marcando o
horário de vermelho.
. . .
A cadeira girou e logo Cherry se levantou, cheia de
papéis na mão, indo em direção ao escritório de James McGuiness, seu chefe.
Algumas batidas foram dadas e sua entrada foi
permitida.
- Precisa assinar algumas coisas para a reunião das
nove... – a jovem encarava cada ficha, tendo certeza que havia trazido todas.
Passou pela escrivaninha de vidro escuro, sem reparar os olhos interessados do
homem de terno – O senhor Jones irá analisar os documentos antes da próxima
reunião com o conselho e...
Os papéis foram soltos no chão, um corpo foi
levantado, duas pernas foram abertas e um homem extremamente sexy se encaixou
entre elas.
Cherry havia sido pega de surpresa, principalmente
quando Jay começou a beijar o seu pescoço, descendo seus lábios molhados pelo
seu colo, fazendo soltar um leve suspiro. Suas mãos apertaram os ombros
musculosos dele, pedindo controle aos céus:
- Você não se cansa? – disse em um sussurro e logo
ouviu uma risada rouca, antes de sentir sua boca sendo tomada pela do chefe.
- Não resisto ver você séria com esse... – então o
rapaz puxou a roupa da jovem até a metade das coxas – Vestido preto.
N/A: a roupa seria essa http://sphotos-a.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/303347_371738712939981_617156108_n.jpg
- Sinceramente, dou para um tarado. – Cherry gargalhou
e logo se repreendeu.
Qualquer um poderia ouvi-los...
Mas isso não teve mais importância quando McGuiness
começou a deslizar suas mãos intensas nas coxas da moça e a boca dos dois
entraram numa batalha de línguas realmente sedentas.
- Eu... Eu preciso trabalhar... Ah... – ela tentou
dizer, enquanto o homem mordia sua orelha e desatacava desesperadamente o cinto
da calça.
- Depois...
- Agora...
- Trabalhe aqui comigo...
- Preciso de papéis, McGuiness... Não de, ah...
Pênis...
- Acho que você está enganada...
- E acho que você não quer me ouvir...
- Vem cá... Vem...
- Não...
- Mills...
- McGuiness...
- Só mais um pouco e...
- McGuiness!
Aquilo teria que parar antes que se tentassem mais. O
membro de Jay estava excitado o suficiente para fazer um estrago no tempo do
casal. A reunião seria em 10 minutos e o filho da puta ainda tinha que ler os
documentos antes de assiná-los.
- Hey! – ele reclamou com um rosto revoltado ao ver a
moça pulando da mesa e descendo o vestido preto, colado no corpo.
- Sério... Você precisa assinar tudo isso... – Cherry
recolheu os papéis, jogando-os sobre o plano, próximo ao telefone.
- Poderia resolver tal coisa depois, prefiro voltar ao
que fazíamos. – o homem a encarou autoritariamente, de certo modo muito puto
por ter sido interrompido no “quase lá”.
- Na verdade... – Cher sorriu do rosto raivoso do
chefe, caminhando sensualmente até ele – Preciso voltar para minha mesa... –
então mordeu o lábio inferior do mesmo, dando uma leve puxada e encarando seus
olhos – Enquanto isso... – seus dedos de unhas vermelhas desceram
tentadoramente sobre a camisa branca de Jay, enquanto ele a olhava desejando-a
despida – Vá pensando no que... – a jovem passou a língua entre os lábios,
deixando deslizar sua mão sobre o pênis ainda ereto do chefe – Faremos mais
tarde.
Com uma última passada de narizes ela sorriu, dando as
costas e jogando seus cabelos pretos, indo rebolando até a porta e deixando o
senhor McGuiness na mão.
Ele deixou-a ir embora, encarou os papéis jogados
sobre a mesa, descendo, em seguida, seus olhos para entre as pernas:
- Você precisa se acalmar.
Nem mesmo tempo para se satisfazer tinha.
Mas que bosta!
. . .
- Está na hora.
- Obrigado.
Tom devolveu o telefone para seu gancho, fechou o
notebook e pegou alguns documentos na gaveta da escrivaninha. Sem demoras ficou
de pé, arrumando o paletó e recolhendo nos braços o que foi arrumado. Logo a
porta do escritório abriu e uma séria secretária o esperava sair.
Os dois caminharam juntos conversando sobre a reunião.
Eram nove horas e coisas da empresa deveriam ser resolvidas. No outro oposto do
andar a grande sala já estava com a mesa comprida e oval cheia, cada
participante ocupando seu lugar. Próximo ao data show o senhor McGuiness e a
senhorita Mills discutiam os últimos detalhes do que deveria ser apresentado.
- Bom dia. – disse Tom segurando a porta e dando
espaço para que Holly passasse em sua frente.
Sorrateiramente a coxa da garota passou próxima ao
órgão alerto do chefe.
Fletcher prendeu a respiração.
- Olá, Tom. – Danny Jones, um dos representantes do conselho
da empresa, ficou de pé, cumprimentando o diretor.
- Olá, Danny. – o loiro sorriu rapidamente, indo logo
em seguida para seu lugar.
- Senhorita Marshall... – o rapaz de cabelos
ruivo-acastanhados pegou delicadamente a mão da secretária, dando-lhe um leve
beijo – Impecável como sempre.
- Obrigada, senhor Jones. – Holly fez um rosto gentil,
sentando-se na cadeira do outro lado da mesa, em frente a Tom, que os encarava,
de certo modo, incomodado.
- Bom... – Jay chamou a atenção para si – Bom dia para
todos, vamos começar mais uma reunião e... – repentinamente a luz do data show,
em que Cherry tentava desesperadamente ligar, acendeu em seu rosto – Merda,
senhorita Mills!
- Desculpe, senhor McGuiness. – a garota tentou não
rir, assim como os outros da sala.
Logo o aparelho foi ajustado, demonstrando uma grande
planilha no quadro branco.
Jay sentiu-se seguro para prosseguir:
- É apenas mais uma reunião de balanceamento para
resolvermos algumas questões básicas antes de nos encontrarmos com o conselho.
– ele disse com o seu jeito autoritário e sério, o que Cher achava totalmente
sexy – Representando os conselheiros, temos aqui com a gente o senhor Jones,
então qualquer dúvida, sobre seus relatórios, peço que tirem com ele.
Danny levantou a mão, mostrando quem era, mesmo todos
já sabendo.
- Senhorita Mills, pode vir nos explicar algumas
coisas?
- Claro. – a jovem sorriu e tomou o lugar do homem –
Como podem ver, no último mês tivemos uma baixa na construção para imobiliárias
médias, graças ao oferecimento de crédito. Infelizmente a preferência vem sendo
dada aos bancos, ao invés da nossa empresa, dificultando o crescimento nessa
área.
- Pensamos em encostar os proprietários contra a
parede, oferecendo negócios melhores que os bancos, trazendo-os para o nosso
lado. – completou McGuiness, encostado na mesa de café, ao lado do quadro.
- Isso, inclusive, vai dar aberturas para novos
negócios...
Tom observava-os atentamente, fazendo algumas
anotações em sua agenda de couro preto.
- Fletcher, você poderia nos falar sobre o encontro
que teve com a Imobiliária Smith’s? – perguntou Jay.
- Claro... No último sábado nos reunimos para
discutirmos sobre alguns terrenos que serão ocupados no próximo mês. – Tom
mexeu em seus papéis, buscando as anotações corretas – Percebemos uma falha nas
distribuições, sendo o terreno de número três mais ocupado que, ah... – algo
tocou a perna do homem, fazendo-o parar momentaneamente, com o susto. Fletcher
olhou ao redor, percebendo que todos o encaravam, esperando que prosseguisse –
O terreno três está mais ocupado do que devia. Isso quer dizer que precisamos
fazer uma redistribui... Redistri... – os olhos castanhos escuros
arregalaram-se, e a voz faltou. Algo subiu lentamente sobre sua perna, fazendo
o tecido da calça social alisar a sua pele de maneira tentadora demais. Sem
pensar, o homem encarou a secretária em sua frente.
- Redistribuição, Mr. Fletcher. – Holly sorriu
docemente, completando sua frase.
McGuiness e Mills franziram a testa.
- Isso. – Tom
confirmou nervosamente, pois percebeu o que acontecia.
O que tocava sua perna era o pé de Holly, em seu salto
alto, subindo perigosamente por toda a extensão, alisando o tecido caro e
deixando o seu órgão... Alerto demais para sua segurança.
- O problema do terreno três... – Jay ainda encarava o
amigo – É que ele foi incluso por último no acordo.
- O negócio primeiramente foi fechado até o terreno
dois. – completou um dos outros participantes da reunião, passando alguns
papéis sobre a mesa, mostrando aos colegas de trabalho uma cópia do documento –
Supostamente o três era responsabilidade da Imobiliária.
- Então a redistribuição... – Tom puxou todo o ar
possível, fechando um pouco os olhos. O salto fino subiu até suas coxas e,
observando sorrateiramente, percebeu que Holly estava quase colada na mesa,
porém com o rosto mais tranquilo do mundo – Não é responsabilidade nossa.
- Isso cabe a Imobiliária. – Jay analisou a cópia que
chegou em suas mãos – Senhorita Marshall, poderia nos explicar o defeito que
houve no terreno um?
- Bem... – Holly desceu sua perna que estava
estendida. Tom por um momento suspirou aliviado, quase sorrindo. O salto foi
tirado e um pé voltou ao seu lugar, tocando, certeiramente, no órgão do
Fletcher – Pelo que parece a Smith ’s
estava em acordo com outra empresa, havendo um conflito entre o nosso trabalho
e o da concorrência. O dono da imobiliária não estava confiando no que propomos
no contrato.
- Acontece que o contrato estava com falhas. – Danny
tomou a vez, parecendo um pouco ríspido – E isso não é a primeira vez.
- Desculpe... – Tom engoliu em seco. O pé de Holly ia
para cima e para baixo, alisando entre suas pernas. Fletcher quase tremia
sentindo seu órgão respondendo aquela atitude perigosa – A culpa é toda minha.
Na época o advogado da empresa estava de licença médica, o McGuiness, que é
formado em direito, viajava, sobrou para eu fazer o contrato e bem... Não sou
muito bom nisso e... E... – suas mãos agarraram com rispidez a mesa. As pessoas
começavam a olhar com desconfiança – Não confio... – então passou a língua
entre os lábios – Em outros para tratar... Tratar de algo, hum... Desse gênero.
- Tom... Você não parece nada bem. – Danny falou,
cerrando os olhos em direção ao diretor.
- Talvez seja o calor... – sugeriu Holly, mordendo
levemente a caneta de embalegem preta, com um sorriso irônico no rosto.
- Ta-talvez seja... – Tom confirmou, encarando-a nos
olhos, enquanto puxava de leve a gravata.
Só mais um pouquinho...
- Então acho melhor deixarmos essa reunião para
amanhã. Temos até o sábado para resolver isso. – Danny falou recolhendo suas
coisas e ficando de pé, assim como os outros – Foi um prazer, amigos.
- Até mais, Daniel. – despediu-se Jay, enquanto Holly e
Cherry davam um aceno. Tom não se deu ao trabalho de nada.
A sala estava quase vazia, exceto pelos quatro:
- Senhorita Marshall, poderia ir comigo até minha mesa
para pegar os papéis que faltam para o senhor Fletcher assinar? – Cherry
tentava não rir do rosto suado e ansioso do outro chefe.
- Ela poderia ver isso depois, Mills. – disse Jay,
lambendo os lábios para não gargalhar.
- Não... Eu prefiro agora. – Cher sorriu em direção a
Tom, que a encarou com ódio.
- Como queira. – Holly tirou seu pé milagroso do dito
cujo. Fletcher sentiu algo faltar e quase implorou para que a secretária
ficasse, ao vê-la de pé – Até mais.
E as duas se retiraram.
Jay não esperou nem mesmo dois segundos para rir alto,
enquanto Tom tentava se reconcertar, recolhendo seus negócios espalhados sobre
a mesa.
Suas mãos tremiam, o óculos estava na ponta do nariz e
alguns fios de cabelo estavam grudados na testa suada.
McGuiness abriu a porta e esperou Tom ficar de pé.
Esse foi caminhando até ele com as mãos no bolso e os papéis e notebooks em
baixo dos braços.
- Se controle!
- Au, seu filho da puta! – Fletcher gemeu assim que
sentiu a pasta preta do amigo bater no pênis ainda ereto.
Jay riu mais ainda, achando melhor deixar o amigo
sozinho na sala.
Por que será?
. . .
A porta se fechava lentamente enquanto um homem corria em sua direção:
- Segurem-na! – ele pediu e rapidamente uma mão pôs-se para fora,
impedindo o elevador se fechar de vez.
Ofegando, Jay guardou o celular no bolso frontal do paletó.
- Obrigado meninas. – ele sorriu gentilmente para Holly e Cherry, as
únicas daquela caixa de metal.
- De nada, senhor McGuiness. – disse a senhorita Marshall educadamente.
Como se nos finais de semana não se enfiassem em uma casa de campo e
compartilhassem do mesmo carro graças a mulher em comum, chamada Cherry.
O homem passou a língua nos lábios, observando a câmera do elevador.
Lembrou-se mentalmente que era apenas imagem, nada de som. Então não teria
problema perguntar se:
- Ainda vamos almoçar juntos? – ele encarou a secretária.
- Oh, Jay, esqueci completamente! – Cherry levou a mão à testa de modo
dramático – Estava indo a um restaurante com a Holly.
McGuiness revirou os olhos:
- Então vou com vocês. – ofereceu-se.
- Algum problema, Holly? – Cherry encarou manipuladoramente a outra
secretária.
- Nenhum... – a morena sorriu – E você sabe disso.
Na verdade a senhorita Marshall tinha alguns planos em mente.
Jay ia almoçar com ela e sua amiga, isso é um sinal de que, em alguma
hora, Tom Fletcher apareceria e, de uma forma ou de outra, se juntaria a eles.
Os três saíram do elevador, cada um com um sorriso diferente no rosto. O
casal por na primeira oportunidade se comer e a mulher por ter uma expectativa
na cabeça.
Caminharam por todo o saguão de entrada, extremamente claro, onde a luz
do sol de Chicago entrava pelas janelas de vidro transparente. As pessoas em
seus uniformes, algumas de roupas sociais, caminhavam de um lado para o outro,
resolvendo seus negócios. O sofá de espera estava ocupado pelos trabalhadores
que esperavam seus amigos para sair e se alimentar. Os elevadores sociais se
destacavam pelas filas indianas à frente.
Em alguns pontos era um caos, em outros era totalmente tranquilo.
Logo o grupo passou pela recepção e não demorou muito para que alguém
gritasse:
- Finalmente! – a voz conhecida disse, chegando perto dos três.
- Aí está você, Tom! – sorriu Jay, dando um tapa nada carinhoso no ombro
do amigo – Pensei que tinha sumido.
- Na verdade não. – o loiro riu sem jeito – Precisei descer mais cedo,
pois surgiu um mal entendido na recepção, algo com umas entregas de cartas que
foram para departamentos errados... – o rapaz abanou a mão com descaso – Enfim,
fiquei aqui esperando você aparecer para chamá-lo para almoçarmos juntos. –
então encarou as duas secretárias – Sem ofensas, meninas.
- Desculpe, querido Fletcher... – Jay começou com a sua voz exagerada de
amigo malandro – Mas entre almoçar com essas mulheres e você... – o homem fez
um som engraçado com a boca, dando de ombros – Mil vezes as saias.
- Ah... – Tom tentou fingir que não estava ofendido por ficar de fora –
Tudo bem. Vou ficar aqui e pedir alguma comida asiática enquanto converso com o
porteiro e...
- Por que não vem com a gente, To... – Cherry parou no meio do caminho,
percebendo que ia chamá-lo pelo apelido, na frente de outros – Fletcher?
Holly lançou um olhar de aprovação para a amiga.
- Não incomodaria? – o loiro tentou parecer educado, mas no fundo estava
aliviado por não ter que dividir seu tempo com o porteiro.
- Claro que não, seu dramático! – Jay puxou o amigo dando um abraço de
lado – Vamos agora mesmo a um restaurante mexicano!
Tacos?
. . .
Não demorou muito e os quatro estavam dentro do carro de Tom, que já
havia deixado-o no outro lado da rua, em frente a empresa. Jay fazia companhia
na frente, enquanto as duas jovens iam atrás, conversando em cochichos
educados.
O restaurante era um pouco longe, nada mais que meia hora de automóvel,
mas comparado aos locais de alimentação que havia mais perto, era razoavelmente
distante.
Jay tinha um caso sério com comidas mexicanas e asiáticas. Dizia gostar
do “picante” e “afrodisíaco” que os pratos ofereciam.
Tudo uma desculpa para explicar seu fogo no pênis.
Fato.
No retrovisor interno Tom tentava disfarçar, mas vez ou outra seus olhos
se prendiam na jovem atrás. Holly sorria abertamente em seus cochichos com
Cherry, sendo descontraída e sensual ao mesmo tempo. Até sem querer ela
tinha... Algo. Algo que Fletcher não conseguia explicar e preferia evitar.
O carro foi estacionado e Cher e Jay quase saltaram para fora, correndo
para o restaurante que crescia lentamente após os seus 20 anos de
funcionamento. Era um estabelecimento pequeno, confortável, quente e barulhento,
porém muito bem organizado e sempre movimentado.
Clientes antigos, McGuiness e Mills foram logo levados para a parte de
trás, muito mais íntima e silenciosa. Eram pequenos quartos de cortinas, com
uma mesa quadrada, central e baixa, que marcava com esteiras de palha oito
lugares, dois em cada lado. No meio tinha um jarro pobre de flores vermelhas e
plastificadas, no plano um cardápio em tom verde demonstrando os alimentos de
preços razoáveis.
Bom e barato.
Pensavam todos.
Holly retirou seu terninho e o pendurou no suporte de parede, assim como
sua bolsa, Cherry fez o mesmo que a amiga, logo depois se sentado ao lado de
Jay, que já fazia o pedido:
- Tacos, muitos tacos, de todos os sabores. Tequilas! – ele exclamou
repentinamente, meio pensativo e empolgado.
- Ainda temos a tarde de trabalho, McGuiness. – lembrou Tom, desatacando
seu paletó e colocando-o em um suporte, sabendo que ali fazia muito mais calor
do que em qualquer outra parte de Chicago.
- Acho que seremos bem cuidados se bebermos demais. – Jay sorriu
espertamente, olhando para as duas secretárias.
Holly sentiu-se incomodada.
Estava com cara de babá?
- Certo senhor... – o atendente latino anotou o pedido – Logo a comida
chega.
- Obrigado! – Jay sorriu com satisfação, esfregando uma mão na outra.
Cherry bateu em seu ombro e fez um rosto autoritário.
- Tire a roupa. – mandou, apontando para o paletó dele.
- Não na frente dos convidados, Cherry! – McGuiness tentou fazer uma voz
repreensiva – Tenho vergonha...
- Cala a boca! – Tom gargalhou do amigo, apoiando os cotovelos na mesa
baixa.
- Eu não quero você suado e com pizzas em baixo dos braços. – Cher
justificou-se – É nojento!
McGuiness revirou os olhos e retirou o terno, jogando em cima dela com
ironia:
- Satisfeita mamãe?
- Satisfeitíssima... – Cher sorriu forçado – Criança. – disse a última
palavra entre os dentes, enquanto ficava de pé e o colocava ao lado do de Tom.
Jay fez careta.
- Realmente gosto daqui. – Holly olhou ao redor, meio pensativa – Não se
incomodam por estar em um local como esses? – ela encarou de um homem para
outro.
- Já estive em lugares piores. – McGuiness deu de ombros – Já o Tom... –
então deu uma risadinha debochada – O filhinho da mamãe trouxe o álcool gel
para passar nas mãos?
O loiro cerrou seus olhos em direção ao amigo como se estivesse possuído
pelo demônio.
- Fale mais uma merda dessas e vou esfregar sua cara em uma privada.
- Pago para ver!
- Não me provoque...
- Sério mesmo, Tom! Estou esperando.
- Aposto que está com medo!
- Eu? Com medo? Haha!
As duas jovens se entreolharam com tédio.
Teriam que aturar aquilo até que os tacos chegassem.
Por favor, pode agilizar o serviço?
. . .
- Estou seriamente satisfeito. – Jay bateu na barriga, enquanto Tom o
encarava com desaprovação.
O loiro tomou um pouco do seu suco, negando-se a tequila, embora
corresse uma grande tentação de encher a cara apenas para diminuir a vontade de
agarrar a morena que estava do seu lado oposto.
- Bem... – Cherry ficou de pé – Vou ao banheiro retocar a maquiagem.
Logo pegou sua bolsa e saiu do quartinho.
Jay a encarou indo embora, meio abandonado.
Pigarreou baixinho e observou os amigos, também ficando de pé.
- Eu acho que vou ajudá-la.
Em segundos havia sumido, deixando a cortina pesada bater de modo
engraçado na parede.
Tom e Holly se entreolharam constrangidamente.
Um relógio que repousava na parede pintada de vermelho fazia seu tic-tac
nada tranquilo, deixando o momento mais desconfortável.
Holly fugiu seus olhos castanhos escuros dos do chefe, que tentava se
distrair com outra coisa, mas não conseguia. Intencionalmente a jovem prendeu
seus cabelos em um rabo de cavalo alto, deixando alguns poucos fios caírem. Sua
blusa vermelha e de botões abriu-se com delicadeza, com seus dedos finos e
precisos deixando cinco casas desocupadas, mostrando um decote grande o
suficiente para a visualização de um pedaço da lingerie preta.
Tom acompanhava a tudo com os lábios entre abertos, meio hipnotizado.
Nem mesmo teve reação ao vê-la engatinhando sensualmente em sua direção,
sentando-se ao seu lado:
- Hoje mais cedo disse que precisava conversar comigo. – Holly falava
tudo lentamente, fazendo questão de deixar sua língua tocar com clareza entre
os seus dentes – Espero que não seja nada grave.
- Talvez... Talvez... – o rapaz observava a boca da jovem com cada vez
mais vontade de tocá-la – Não seja uma boa hora para isso.
- Então... – ela mordeu os lábios, antes de subir sua saia social e
sentar-se no colo de Tom, que a encarou de olhos arregalados - É uma boa hora
para o que?
. . .
Cherry retocou a maquiagem rapidamente, sem muito trabalho. Ao mexer na
bolsa encarou o celular e decidiu entrar na internet apenas para checar o
e-mail, ver se tinha alguma novidade, convite ou trabalho.
Infelizmente o sinal na droga do restaurante era realmente uma porcaria
e, assumidamente, ela achava que esse era o maior defeito do estabelecimento.
A porte de um box abriu e uma mulher saiu atacando sua calça. O barulho
da descarga diminuía aos poucos e foi nesse mesmo cubículo que Cherry se
enfiou, com o celular levantado para o alto, buscando um mísero sinal:
- Pega... Pega... – dizia baixinho, vendo os pequenos traços irem de
zero a um, nada muito satisfatório.
Do lado de fora do banheiro o homem encarou desconfiadamente a última
mulher sair. O pequeno corredor vazio estava propício para o ataque. McGuiness
aguardou mais um pouco, ao ouvir um barulho de porta, e um cara qualquer saiu
do toalete masculino.
Era a hora.
Sem pensar duas vezes ele entrou no banheiro feminino e deixou a madeira
leve bater.
Cherry já havia desistido de ficar com o braço para o alto, esperando um
mísero sinal cair de céu. Girou em seu salto alto e ao sair do box sentiu seu
corpo sendo pressionado, até entrar no novamente. A jovem se desequilibrou e
caiu sobre a privada, olhando com raiva o homem que fez isso:
- Jay! – disse em tom de repreensão.
- Surpresa!
. . .
Os dedos de Tom prendiam-se fielmente a mesa, evitando de qualquer
maneira possível tocar naquele corpo que o despertava cada vez mais.
- Não vai fazer nada...? – Holly sussurrou sedutoramente em seu ouvido,
dando uma leve mordida no lóbulo de sua orelha.
Tom fechou os olhos com força.
Precisava ser forte.
- Aqui é perigoso... – ele tentou se justificar, enquanto ficavam cara a
cara.
Holly segurou firmemente o rosto do homem, através do queixo:
- O perigo não te excita? – logo perguntou, passando a sua língua nos
lábios secos e sedentos de Tom.
Foi o fim.
O rapaz não conseguia mais se segurar e não foi surpresa quando puxou
com força a cintura da mulher para si, tomando sua boca sem cerimônias.
Holly deixou aquela língua entrar sem pensar duas vezes, enroscando a
sua na dele, enquanto mexia-se no colo do chefe subindo e descendo, tentando
excitá-lo mais, apenas com esse movimento.
Os beijos mudaram de lugar e logo os dois estavam aproveitando um a pele
do outro e provando o leve gosto de suor através de lambidas.
A garota suspirou ao sentir a mão certeira de Tom apertar seu seio sobre
a blusa fina e a lingerie cara. Ele a massageava constantemente, enquanto seus
lábios passavam no pescoço e no colo da secretária, que ergueu a cabeça,
deixando a pele mais lisa e sensível aos toques.
Sua mão desceu pelo peitoral dele, deslizando delicada e tentadoramente
até a parte de baixo, tocando entre as suas pernas e a de Tom, que logo gemeu
ao senti-la massageando seu pênis que ficava cada vez mais duro.
Tom puxou com força a blusa de Holly e os botões saltaram longe, fazendo
barulhos agudos e demorados sobre o chão, enquanto giravam e caíam de vez sobre
o plano.
O homem a beijou por completo, afastando a lingerie e deliciando-se com
o seio, agora a mostra, massageando o outro que estava livre e sentindo a ponta
dos quatro dedos de Holly acariciando seu pênis que quase estourava.
Os dois ficaram assim, se provocando cada vez mais. Ela revezando entre
seu órgão e o dele, ele se dedicando por completo em deixar seus seios duros.
Repentinamente Tom gemeu alto e, sem pensar, segurou Holly com um braço
pela cintura e com outro empurrou todos os pratos, talhares, copos e jarro que
havia sobre a baixa mesa. Com o impulso a sentou no plano e subiu de vez sua
saia, colocando-a em seu devido lugar, muito a cima das coxas.
Tom ficou de joelhos e com pressa desatacou o cinto, descendo a calça
até a metade e retirando seu pênis da boxer, começando a se masturbar. Holly
olhava aquilo lambendo os lábios, cada vez mais molhada.
Sem mais demoras ele afastou a parte de baixo da lingerie e,
inclinando-se um pouco, cuspiu no local que já brilhava para recebê-lo. Logo
Tom se aproximou o suficiente, puxando a secretária para si e enfiando de uma
só vez.
Os dois gemeram.
O vai e vem começou e a jovem abriu as pernas, em seguida enlaçando-as
no corpo do rapaz que se movimentava, fazendo seu trabalho sem nenhuma
lentidão.
Tom segurava a cintura de Holly com força e seus narizes batiam um no
outro. Holly adorava olhá-lo com o óculos de aros grossos e pretos. Ela mordeu
o lábio inferior, enquanto o rapaz forçou mais uma estocada precisa.
Estavam ofegantes e sentiam algumas partes do corpo dormente.
- Isso, Mr. Fletcher... Ah... – Holly gemeu no ouvido do homem e aquilo
só incentivou mais.
Sem cerimônias ele forçou o corpo da secretária a se deitar sobre a
mesa. Holly bateu com força sobre o plano, enquanto Tom se inclinava sobre ela,
segurando uma perna sua e aprofundando o contato dos dois na parte baixa.
Eles tentavam gemer o mais baixo possível, mas o som de música latina lá
fora era alto e os pequenos gritos que saíam eram abafados pelo barulho.
A garota puxou de leve os cabelos dele, e seu óculos desceu até ponta do
nariz, suas veias pareciam estourar e suas bochechas tomavam uma tonalidade
rosada. Cada mudança de aparência em Tom excitava Holly e ela foi a primeira a
cravar as unhas com força sobre a camisa social e branca do chefe.
Fletcher deu mais algumas estocadas pesadas ao ouvir os últimos “Mr.
Fetcher” da secretária e também chegou ao ápice, deixando seu corpo cair sobre
o dela, de modo pesado e cansado.
Holly limpou com a ponta dos dedos o canto da boca, evitando deixar
transparecer qualquer saliva do homem em seu rosto. Prontamente ela o afastou
de seu corpo e, sentada sobre a mesa, olhou a blusa sem botões.
Suspirou, buscando alguma solução, enquanto sentia-o deslizar os dedos
sobre as suas costas, por cima da lingerie.
. . .
Uma veia pulsou ao sentir aquelas mãos aquecendo-o. A
cabeça colocou-se para trás e o lábio sentiu os dentes frontais mordendo-o com
certa força.
Jay soltou um suspiro forte, quase sofredor.
Cherry sorriu e o encarou, enquanto deixava seus dedos
tocarem na coxa descoberta do chefe, alisando sensualmente com a ponta das
unhas. Logo a mesma mão subiu até a gravata, puxando-a com autoridade,
obrigando Jay baixar a cabeça para olhá-la.
Nessa hora ela o encarou com um sorriso devasso no
rosto, passando a língua entre os lábios vermelhos e os direcionando até a
cabeça do órgão ereto, descoberto.
Jay podia gemer apenas com a cena.
A masturbação pausou para que a língua se deliciasse
com a pontinha do pênis. Jay se contraiu e Cherry queria aprofundar, abrindo
sua boca e colocando até a metade para dentro, depois puxando seus lábios
lentamente, deixando-os deslizarem sobre a pele sensível e avermelhada, um
pouco marcada com algumas veias grossas.
A jovem fazia a tudo o olhando em seus olhos e
repetiu, ainda lentamente, o ato, enquanto Jay a encarava, esperando que aquilo
ficasse mais intenso, no fundo adorando a calma que ela o torturava, fazendo um
rosto de que estava no comando, deixando-o aos seus pés, quando, na verdade,
seria Cherry que gemeria por último.
McGuiness permitiu que brincasse até precisar de mais,
quando voltou a fazer uso da pressão,
movimentando seu corpo e forçando a cabeça da garota, já acostumada com aquilo.
Cher percebeu que logo ele gozaria... Mas não queria
ficar sem diversão.
Parou de repente, afastando a mão de Jay, que a olhava
confuso. Cherry ficou de pé, tomando a boca do homem para si, voltando a puxar
a gravata e levando suas mãos até a bunda de Jay, apertando-as.
McGuiness fingiu não gostar da distância entre a boca
de Cherry e seu pênis, empurrando-a contra a parede nada segura, que balançou
perigosamente.
Os dois riram, enquanto ele se aproximava. Sua mão
subiu o vestido da garota e seus dedos arranharam as coxas brancas. Eles
estavam tão colados que qualquer movimento de Cherry, o órgão íntimo de Jay
voltava a se animar, quase chegando ao ponto máximo e se satisfazendo na mesma
hora.
Cher levantou sua perna e McGuiness a segurou na
lateral de seu corpo, permitindo maior mobilidade para que seu dedo invadisse a
lingerie já molhada. A vagina foi preenchida lentamente, pois Jay quis ver
estampado no rosto da garota uma expressão de “quero mais” que só ele podia dar
agora. O homem fez um “vem cá” com a ponta do dedo e Cher revirou os olhos,
soltando uma pequena quantidade de ar quente na pele de Jay.
Ele começou a masturbá-la e as bochechas da jovem
tomaram uma tonalidade avermelhada, sua testa franziu e gotículas de suor
surgiam em seu corpo. Cherry mordeu o ombro de McGuiness, liberando um gemido
baixo e suplicante.
No mesmo instante uma sensação de desvantagem a tomou.
Sua mão desceu entre o corpo dos dois, passando sobre
a camisa branca e grudada de suor, que estava no tronco de Jay, deixando-o sexy
demais para resistir. A mão se encaixou entre um e outro, tocando o órgão ereto
do chefe, que logo mordeu os lábios, evitando um sorriso de aprovação.
Os lábios se procuraram e, já acostumadas com essas
escapadas em locais impróprios, beijaram-se, evitando que qualquer barulho
saísse.
Trocavam algumas mordidas e lambidas. Mantiveram isso
por pouco tempo, pois não demorou muito para que Jay desistisse de toda aquela
bosta e pudesse satisfazer aos dois de vez.
Com força ele afastou o toque de Cherry e ergueu os
dois braços da garota até o alto, prendendo-os com uma mão. Cher enlaçou sua
perna levantada na de Jay, impedindo-a de escorregar. Ele afastou a lingeria da
secretária e encaixou seu pênis com mais força e rapidez que pode, fazendo-a
gemer em seu rosto. McGuiness sorriu e não repreendeu o barulho escapado,
mordendo o queixo de Cherry, que encostou a cabeça na parede e apenas se deixou
levar pelas estocadas que McGuiness exercia sobre seu corpo.
O homem a pressionava nas partes baixas e distribuía
beijos em cima, vez ou outra descendo uma de suas mãos e apertando fortemente a
coxa da secretária, que se controlava para não gritar, apenas sussurrando
algumas palavras de incentivo, excitando cada vez mais Jay, que,
repentinamente, puxou-a mais ainda para si e se deixou gozar, finalmente
soltando os braços da garota, que caíram sobre seus ombros, apertando-os forte,
também entregue ao orgasmo.
Deixaram escapar pequenos sorrisinhos travessos.
Cherry lambeu os lábios secos e recebeu os de Jay, que soltou sua coxa, agora
dormente, e afastou um pouco seu corpo, permitindo-a respirar melhor. Sem mais
demoras ele se abaixou, ficando ajoelhado. Aproveitando o vestido levantando,
puxou a lingerie da garota, fazendo-a escorregar pelas pernas com algumas
marcas do que haviam feito. McGuiness beijou a parte íntima da secretária, que
tinha as mãos sobre o cabelo assanhado do chefe, que sussurrou em seu ouvido:
- Isso... Fica comigo.
E guardou a lingerie na calça que atacou, arrumando o
sinto logo em seguida.
Uma mulher acabava de sair.
Com pressa ela
correu até a saída, vendo se vinha mais alguém. Jay a esperava pacientemente e,
com um sinal, saiu as pressas do box, depois do banheiro. Eles andaram lado a
lado, chegando a ponta do corredor. Os dois se entreolharam e sorriram
espertamente, seguindo para lados opostos e pensando:
Missão
cumprida
Apenas adorando o Fletcher pagando de palhaço. O que eu já esperava. Quanto ao "McGuiness" sem comentários. Rsrsr
ResponderExcluirXoxo, V.F.
@bianot: KKKKK Tom como sempre passando vergonha! Tô ligada no seu McGuiness u-u
ResponderExcluirxoxo, L. M.
Deus, que cap é esse?
ResponderExcluirOlha a potaria dona Beanca kkk
xx, Sofia
@bianot: Sofia kkkkkkkkk Isso não é nada, porque depois fica pior! kkkkk #brincs porém verdade
ExcluirBeijos xx